Política de assistência ou política de permanência?

Em face do processo de democratização e de acesso ao ensino superior, no Brasil, e a consequente expansão das taxas de matrícula, a partir de 1990, paralelamente verificou-se os altos índices de evasão. Iniciaram-se, então, os censos, especialmente, os realizados pelo Ministério da Educação e, ao qu...

Descripción completa

Autores Principales: Anacleto Voos, Jordelina Beatriz, Costa Morosini, Marília
Formato: Artículo
Idioma: Español
Publicado: Universidad Tecnológica de Panamá 2017
Materias:
Acceso en línea: http://revistas.utp.ac.pa/index.php/clabes/article/view/1538
Sumario: Em face do processo de democratização e de acesso ao ensino superior, no Brasil, e a consequente expansão das taxas de matrícula, a partir de 1990, paralelamente verificou-se os altos índices de evasão. Iniciaram-se, então, os censos, especialmente, os realizados pelo Ministério da Educação e, ao que as publicações indicaram, o tema evasão passou a fazer parte da agenda das políticas governamentais. Nesse sentido, apresenta-se um estudo comparativo sobre a promulgação de políticas nacionais das Instituições Federais Ensino Superior (IFES) e a constituição de políticas do sistema da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), que têm como objetivo assegurar a permanência do estudante no curso de graduação, bem como elevar os índices de diplomação.  Os procedimentos que caracterizam a comparação, enquanto perspectiva metodológica de pesquisa, neste estudo, fundamentaram-se na abordagem quantitativa, com ênfase nos relatórios publicados acerca do ensino superior, em que se aplicam as técnicas de ordenação, de compilação e de representação. Com o apoio da estatística inferencial, foi possível fazer a análise e a interpretação dos dados. À luz dos resultados pode-se afirmar que, as políticas traçadas não resultaram no que se esperava, isto é, reduzir a taxa de evasão, garantindo a permanência do estudante e, consequentemente a terminalidade do curso de graduação. Ao que se pode inferir, esse fenômeno reside no equívoco das políticas traçadas, cujo foco reside, fundamentalmente, na assistência financeira, por tratar-se de estudantes das classes C, D e E, desconsiderando-se outros fatores inerentes ao desempenho do estudante.