Ingressantes Em Uma Instituição De Educação Superior Em 2005: Como Eles Estão Em 2014?

O acesso à Educação Superior no Brasil tem crescido nas últimas décadas e um novo perfil de aluno tem permeado esse espaço, principalmente em instituições não públicas. O objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento comparativo entre os alunos de cursos de licenciatura e não licenciatura, com ou...

Descripción completa

Autor Principal: Felicetti, Vera Lucia
Formato: Artículo
Idioma: Español
Publicado: Universidad Tecnológica de Panamá 2016
Materias:
Acceso en línea: http://revistas.utp.ac.pa/index.php/clabes/article/view/1109
http://ridda2.utp.ac.pa/handle/123456789/1991
Sumario: O acesso à Educação Superior no Brasil tem crescido nas últimas décadas e um novo perfil de aluno tem permeado esse espaço, principalmente em instituições não públicas. O objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento comparativo entre os alunos de cursos de licenciatura e não licenciatura, com ou sem bolsa de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni). A análise envolveu ingressantes no ano de 2005 em uma Instituição Comunitária de Educação Superior do Rio Grande do Sul no Brasil e a situação desses alunos no segundo semestre de 2014. A metodologia utilizada foi quantitativa, com objetivo comparativo exploratório. Estatística descritiva e de inferência foram utilizadas para analisar os dados. Os resultados indicam que do total de 3.936 ingressantes em 2005, 38% escolheram cursos de licenciatura. Entre os estudantes ProUni dos cursos de não licenciatura o número de mulheres foi maior que o esperado entre os bolsistas, havendo assim relação estatisticamente significante entre ter sido ProUni ou não e sexo para os cursos de não licenciatura (p=0,0007). Quanto a média de idade dos ingressantes esta foi menor tanto nos cursos de licenciatura como nos de não licenciatura entre os bolsistas ProUni (p<0,0001). Resultados indicam que o ProUni proporcionou acesso na Educação Superior a um número maior de mulheres em cursos tradicionalmente masculinos (não licenciatura) e para as pessoas mais jovens. A percentagem de egressos foi maior e a de evadidos menor entre os bolsistas em ambos os cursos (p<0,0001), indicando que os estudantes que tiveram bolsa ProUni colaboraram para com o aumento percentual de diplomados, bem como para com a diminuição da taxa de abandono na Instituição em foco. Concluiu-se que o ProUni foi benéfico não apenas para os alunos, mas também para a IES.